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O Bebê
Se esse é seu primeiro filho, talvez você ainda não perceba os movimentos. É absolutamente normal uma mamãe de primeira viagem não sentir os movimentos do seu bebê até a 22ª ou 24ª semana. Caso contrário, é possível sentir vibrações sutis geradas pelo bebê rolando, dando chutes e cambalhotas. Agora as pernas são maiores que os braços e ele move os membros com muita frequência. O feto mede entre 16 e 17 cm e pesa em média 150 a 170g.
Há ainda muito espaço para se mover dentro do útero. As unhas dos dedos também estão crescendo. Há o aparecimento do couro cabeludo. Os genitais externos podem ser visualizados pelo exame de ultrassom. Há mielinização dos nervos e o músculo cardíaco está bem desenvolvido. Os rins apresentam aspecto lobulado. Já é possível perceber mecônio nos intestinos. A vagina e o ânus já estão abertos.
A futura mamãe
Você está apresentando congestão ou sangramento nasal? Como dito anteriormente, seu volume sanguíneo está aumentando. Isso afeta os níveis estrogênicos que por sua vez incham a mucosa nasal. Esse volume sanguíneo aumentado faz com que seu coração bata mais forte e mais rápido para manter a oxigenação fetal. Isso não é um problema de coração. Seus ligamentos continuam a relaxar, e você pode sentir um pouco de dor no baixo ventre. Se você está planejando fazer amniocentese, idealmente ela deve ser marcada entre 16 a 18 semanas.
A presença do companheiro durante a gravidez é um elemento que pode trazer suporte emocional, físico e logístico, auxiliando a gestante durante esta fase tão especial, mas também repleta de desafios. A participação ativa do parceiro pode tornar a experiência mais tranquila e compartilhada. No entanto, quando se é uma mãe solo, essa dinâmica muda completamente.
Por outro lado, a ausência do companheiro significa que todas as decisões, responsabilidades e cuidados recaem sobre a mãe. Nesse contexto, a resiliência torna-se uma habilidade indispensável. Ser resiliente permite que a mãe solo encare adversidades, adapte-se a novas situações, aprenda com as dificuldades e, acima de tudo, continue a avançar, fortalecendo ainda mais o laço indissolúvel com seu filho. Ser mãe solo pode ser um desafio, mas também uma jornada de autoconhecimento, força e amor incondicional.
Imagens: Lennart Nilsson, A Child is Born.
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