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Trabalho do realizado no King’s College que correlaciona a concentração sérica materna do fator de crescimento plancentário (PIGF) com aneupolidias.
Objetivo
Investigar o valor potencial do fator de crescimento placentário (PlGF) no sangue materno no primeiro trimestre para o rastreamento da trissomia do cromossomo 21 e outras anomalias cromossômicas.
Método
A concentração sérica materna de PlGF entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias foi medida em 609 gestações euploides e 175 gestações cromossomicamente anormais, incluindo 90 com trissomia 21, 28 com trissomia 18, 19 com trissomia 13, 28 com síndrome de Turner e 10 com triploidia. Os níveis de PlGF foram comparados entre casos e controles, e foram avaliados quanto à associação com a fração livre de gonadotrofina coriônica humana (ß-hCG) e proteína A plasmática específica da gravidez (PAPP-A).
Resultados
A análise de regressão logística demonstrou no grupo euplóide uma contribuição independente importante para o log PlGF foi fornecida pelo CCN fetal, peso materno, tabagismo e origem étnica, após correção de todas essas variáveis a mediana dos múltiplos mediana (MoM) de PlGF foi 0,991. Valores significativamente mais baixos foram observados em gravidezes com trissomia 21 (0,707 MoM), trissomia 18 (0,483 MoM), trissomia 13 (0,404 MoM), triploidia (0,531 MoM) e síndrome de Turner (0,534 MoM). Contribuições significativas na predição de trissomia 21 foram fornecidos por idade materna, concentração sérica de PlGF, PAPP-A e fração livre de ß-hCG, e as taxas de detecção no rastreamento com a combinação destas variáveis foi de 70% e 80% e com taxas de falso-positivo de 3% e 5% respectivamente.
Conclusões
A concentração sérica do fator de crescimento placentário (PlGF) entre 11 e 13 semanas de gestação (na época da translucência nucal) é potencialmente útil no rastreamento de primeiro trimestre de trissomia 21 e outras anomalias cromossômicas.
Referência:
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