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Se você está grávida no momento ou planeja ter um bebê, deve ficar atenta, pois o processo de gerar uma criança exige muitos cuidados como a realização do exame de urina. Para saber mais sobre este exame e como ele influencia em uma gestação saudável, continue conosco!
As gestantes sofrem diversas alterações durante a gravidez que influenciam o seu sistema urinário. Muitas podem perceber que estão fazendo xixi com mais frequência do que o normal antes mesmo de fazer um teste de gravidez.
Estas alterações ocorrem em parte por conta do hormônio hCG que é produzido após a implantação do embrião no útero. Este hormônio é um dos responsáveis pela vontade frequente de ir ao banheiro.
O hCG (gonadotrofina coriônica humana) é o hormônio dosado no teste sanguíneo de gravidez. O de beta hCG, que pode ser quantitativo ou qualitativo, dando um resultado numérico no primeiro com seus valores relacionados a idade gestacional e positivo ou negativo no segundo caso.
A importância dos exames
Uma gravidez é uma fase muito bonita na vida de uma mulher, mas além da emoção, é preciso estar ciente sobre um aspecto muito importante: a saúde.
Existem cuidados essenciais que irão garantir o bem-estar do bebê que está sendo gerado.
Durante a gestação é preciso realizar diversos exames no pré-natal, pois estes serão necessários para monitoramento da criança.
Por exemplo, além do exame de urina também são feitos: hemograma, tipo sanguíneo e fator Rh (caso a mãe tenha RH negativo e o pai apresente RH positivo pode haver sensibilização do sistema imunológico materno contra o Rh positivo), glicemia, HIV, entre outros.
Logo, vale a pena ressaltar a importância do acompanhamento pré natal para que a criança tenha um bom desenvolvimento.
O papel do exame de urina para a saúde da mãe e seu bebê
Talvez você não saiba, mas a saúde do seu sistema renal é muito importante para o desenvolvimento fetal.
Em primeiro lugar, na gravidez os rins de uma mulher trabalham não são por ela, mas também pela criança.
Durante a gravidez, há um aumento geral no volume de sangue circulante e cerca de 25% desse sangue é direcionado para os rins.
Conforme o útero cresce para acomodar o bebê em desenvolvimento, os rins acabam sendo espremidos. Essa condição pode gerar estagnação urinária e infecção do trato urinário.
As infecções do trato urinário, quando não tratadas, podem trazer risco à saúde do bebê, visto que a presença de toxinas pode gerar contrações uterinas, resultando em um parto prematuro.
Também é notado que a infecção urinária está ligada a bebês abaixo do peso, já que esta condição impede que os nutrientes cheguem ao feto.
Também é possível que durante o parto, se a infecção urinária não tiver sido tratada, o bebê posssa contrair a infecção ao ter contato com bactérias causando complicações e doenças perinatais.
Tipos de exame de urina
Existem três tipos de exame de urina, os quais são:
- Tipo 1
- Urocultura
- 24 horas
O exame tipo 1 é o mais comum, conhecido comumente por urina rotina.
Se este é feito e é constatada a presença de bactérias, é necessário realizar a urocultura, pois é através dela que são identificadas as bactérias e realizado o antibiograma, teste que determina quais antibióticos estão ou não indicados para o tratamento da infecção, sem suscitar dúvidas ao obstetra quanto ao tratamento da bacteriúria.
Quando ainda persistirem dúvidas e sintomas durante as consultas, o obstetra pode solicitar a gestante o exame de 24 horas, pois quando se realiza uma coleta em 24 horas, é mais provável que o paciente não desperdice nenhuma urina importante, garantindo assim um resultado mais acertivo no teste e maior segurança para o bebê e a mamãe.
Fatores que são observados no exame de urina
Para ter um diagnóstico confiável do estado de saúde da paciente, são estudados diversos aspectos em um exame de urina. Os mais comuns são:
- Ph da urina: a taxa saudável do Ph da urina está entre 5,5 a 7,0. Se for maior que este valor, pode ser sinal de bactérias. Se for menor que esse valor, pode indicar problemas nos túbulos reais.
- Proteínas: sugere alterações nos glomérulos ou nos túbulos renais.
- Bilirrubina: substância produzida pelo fígado, se está em altas concentrações na urina pode indicar doença hepática.
- Glicose: sinal de problema no funcionamento dos túbulos renais ou diabetes descompensada.
- Leucócitos: sugere infecção urinária.
- Corpos cetônicos: diabetes descompensada ou em alguns casos alimentação rica em gorduras.
É importante dizer que um laudo confiável deve ser avaliado por um profissional.
Portanto, após receber seus exames, certifique-se de levá-los ao médico para que ele possa avaliá-los e dar uma posição correta.
Como fazer a coleta ideal
Agora que você já sabe a importância de fazer exame de urina, deve estar se perguntando qual a maneira correta de realizá-lo para que os seus resultados não sofram qualquer tipo de interferência.
É importante comentar que o primeiro jato de urina do dia não é usado para exames, pois ele vem com contaminações.
Portanto, quando fizer o exame, urine de 2 a 3 segundos normalmente, e apenas depois desse intervalo colete o líquido no recipiente.
Tanto no local do exame quanto em farmácias você consegue achar recipientes próprios para coleta de urina.
Cheque com a clínica qual o volume necessário para a realização dos exames, mas geralmente varia de 30 a 50 ml.
Há um consenso de que a urina só é válida se entregue no máximo após duas horas da coleta.
Dê preferência a realizar a coleta diretamente no laboratório.
Se realizar o procedimento em sua residência, programe-se antecipadamente para conseguir entregar sua coleta no intervalo de tempo recomendado.
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