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Cervical dilatation patterns of ‘low‐risk’ women with spontaneous labour and normal perinatal outcomes: a systematic review
OT Oladapo, V Diaz, M Bonet, E Abalos, SS Thwin, H Souza, G Perdoná, JP Souza, AM Gülmezoglu
BJOG Volume125, Issue 8 July 2018 Pages 944-954
Observou-se recentemente um apelo por abordagens centradas nas mulheres para reduzir intervenções no trabalho de parto, particularmente a cesariana. Portanto renovou-se o interesse em obter uma melhor compreensão da progressão natural do trabalho de parto.
O objetivo do presente estudo foi sintetizar os dados disponíveis sobre os padrões de dilatação cervical durante o trabalho de parto. Nesse sentido, mulheres de baixo risco em trabalho de parto espontâneo e com resultados perinatais normais foram estudadas.
Estudos observacionais e outros tipos de estudo foram procurados em bases de dados. A saber PubMed, EMBASE, CINAHL, POPLINE, Biblioteca Mundial da Saúde e listas de referência de estudos elegíveis.
Dois autores extraíram dados sobre: características maternas; intervenções no trabalho de parto; a duração do trabalho de parto centímetro por centímetro; e a duração do trabalho de parto da dilatação na admissão até 10 cm.
Conclusões sobre a dilatação cervical
Sete estudos observacionais descrevendo os padrões de trabalho de parto para 99.971 mulheres preencheram os critérios de inclusão. O tempo médio para avançar 1 cm em mulheres nulíparas foi maior que 1 hora até que uma dilatação de 5 cm fosse alcançada. Em contrapartida, o progresso marcadamente rápido após 6 cm. Padrões similares de progressão do trabalho de parto foram observados em mulheres multíparas. Os percentis 95 para ambos os grupos de paridade sugerem que não é incomum que algumas mulheres atinjam 10 cm, apesar das taxas de dilatação serem muito mais lentas do que o limiar de 1 cm/hora durante a maior parte do primeiro estágio do trabalho de parto.
Em suma, a expectativa de um limiar mínimo de dilatação cervical de 1 cm/hora durante o primeiro estágio do trabalho de parto é irreal. Dessa forma, os resultados questionam a aplicação universal de padrões clínicos que são conceitualmente baseados em uma expectativa de progresso linear do trabalho em todas as mulheres.
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