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Muitas gestantes, no início da gravidez ou já nas suas últimas semanas, questionam-se como terão o bebê. Assim, dentro desse contexto, surge a dúvida sobre a diferença entre parto normal e parto humanizado. Apesar de parecerem ‘quase a mesma coisa’, possuem singularidades bem claras.
Entender esse contexto é importante para a decisão das futuras mamães que não querem realizar uma intervenção cirúrgica – a cesariana. Para isso, trazemos esse artigo especial para que você saiba a diferença entre parto normal e parto humanizado, decidindo como seu bebê virá ao mundo.
Parto normal: o método tradicional
É o método que gerações após gerações dos nossos antepassados utilizavam antes das ações médicas modernas, como a cesárea. Aqui, a intervenção é com procedimentos obstétricos tradicionais que podem variar de acordo com a gestante.
Mas, geralmente, o parto normal conta com um jejum horas antes do parto, a dilatação de cerca de seis a oito centímetros após rompimento da bolsa, raspagem dos pêlos púbicos, entre outras medidas. Aqui, vale ressaltar, pode-se ter a administração de alguns anestésicos e medicamentos que ajudam com as dores naturais deste momento.
Parto humanizado: o foco na mamãe
O parto humanizado é um conceito relativamente novo, mas que não para de crescer. Em linhas gerais, este tipo de concepção é aquele onde a mulher define como será seu parto, sem intervenções ou situações que a coloquem sob carga de cansaço, estresse e irritação.
Ou seja, não há nenhuma ação que intervenha na forma mais natural de conduzir o parto. Salvo as exceções que sejam visando a saúde da mamãe e do bebê.
Assim, ela decide escolher o que pode e o que não pode. Inclusive decidindo até mesmo o local do nascimento, como a própria casa. Tomando medidas diferentes para aliviar as dores naturais deste momento: caminhadas, banhos, repouso, etc.
Vantagens do normal e humanizado
Vale destacar que todo parto humanizado será, consequentemente, normal em determinadas circunstâncias. Contudo, ambos são os mais recomendados para a gestante e o recém-nascido.
Primeiramente, a recuperação em relação a intervenção da cesariana é muito mais rápida; na sequência, há a liberação de hormônios naturais da mãe quando a criança sai pelo canal vaginal, o que gera a produção do leite materno; e, por fim, a criança nasce ‘no momento certo’, com seu sistema imunológico muito mais apto a enfrentar este novo mundo.
E afinal qual escolher?
A decisão fica por conta das próprias mamães. O normal permite que haja uma assistência médica durante todo o tempo até o nascimento, o que pode trazer mais tranquilidade para quem tem receios de complicações ou até mesmo que tem dificuldade com as dores.
Já o humanizado é um método que aproxima toda a família, gera um ambiente propício para a mãe ter as condições que julga serem as mais necessárias possíveis.
Só para se ter uma idéia de como as possibilidades são bastante amplas, ao contrário do que muita gente pensa é possível fazer parto normal em gestações gemelares inclusive.
E, para complementar, em alguns casos, quando há necessidade de intervenção, pode-se fazer uma cesárea humanizada, respeitando sempre os desejos da mãe quanto ao nascimento de seu bebê. No estado do Paraná inclusive existe uma lei que garante o direito de escolher o tipo de parto.
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